O pescador
Certo dia num
vilarejo a beira do mangue pensou que além de catador de caranguejos, seria um
pescador.
Saiu então em alto
mar para recolher as oferendas que Deus o tinha.
Na primeira rede que
recolheu veio apenas água salgada que escoria e algas marinhas já mortas pela
maresia.
Não se cansou e na
madrugada seguinte partiu em sua aventura.
Porém, quando
recolheu novamente sua rede, teve uma surpresa, porque de presa, havia uma
garrafa e que dentro continha uma mensagem a qual dizia:
“estou à procura do
que encontrar para que cesse essa busca de mim mesmo, procura-te em algum lugar
que irás te encontrar”.
Feliz com o que
poderia encontra, o navegador retornou a praia para repousar.
Ao acordar e
relembrar o que houvera, o marinheiro retomou a sua pescaria a procura de novos
frutos no mar.
Quão grande foi à
decepção ao recolher mais uma rede vazia.
Atônito uma imensidão
de ideias e pensamentos o fez volver ao passado e assim perceber que:
Em cada presa que nos
preza, vá e encontre, para depois lançar uma nova rede.
16|12|1999 – Wesley Claudino
(Pescador)