sexta-feira, 30 de junho de 2017

Bela Pátria

Bela Pátria
Salve esta que queima nossos pés e aquece nossa alma.
Andemos ligeiros e corajosos sobre ela.
Um mar de emoções preenche a minha mente e rasga-me o coração.
As lágrimas avermelham meus olhos e a garganta engasga amarga com as palavras que não saem.
Sinto que há muito que fazer.
O calor é enorme e toma várias formas, às vezes suave e terno e outras sufocante.
Espero o frescor da brisa que um dia virá e aliviará a pele tensa pelas afeições miúdas.
Demo-nos aos elos e sejamos trabalhadores puros.
Que nossas lágrimas se transformem em sal.
Que a chuva lave nossos cabelos e rostos oleosos de essência, que transpira por poros já fadigados.
E que o perfume seja bom, pois o prazer de viver nos habita, de alguma forma e ou maneiras.

Wesley Claudino

Sofrimento


Sofrimento
Não, não quero ter que ficar com uma arma em riste apontar em face de quem me alveja.
Sim, quero abraçar e amar e ter compaixão pelos erros meus e nossos de cada dia, e aprender a ser algo ou alguém em qualquer destino, sem apontar outro ou qual caminho.
Infelizmente a vida nos aponta alguns destinos cruéis, fúteis e essenciais para nossa evolução.
Tenho que ser forte e bastante homem|mulher para seguir o meu desígnio e conseguir alcançar, chegar à conclusão do eu dever e devir ser feito.
E é com grande desarmonia dentro do meu ser que chora e lamenta a perca, que eu não posso me esmorecer.
Já pedi aos deuses e deusas que me auxiliem nestes momentos, mas parece que ninguém me escuta ou talvez também achem que eu sou capaz de realizar só!
Então, diante disso, sigo o meu trajeto que será sofrer com a minha angústia de saber o incerto, que será onde me lanço ao que me convém, ou acho que deve de ser.
Sem ter que mais lamentar para todos que escutam, aplaudem e acham linda a vida.

30|06|2017 - Wesley Claudino - Desabafo de um tormento.

domingo, 25 de junho de 2017

Tributo a Michael


                             Michael Jackson
Assim como os Beatles, ou um Saci-Pererê.
Um mito que se foi como uma pantera acuada.
Assim, como várias pedras de um jogo de dominó enfileiradas prontas a começarem um cânone, ou hõlas em quaisquer palcos ou estádios.
Vai amortecendo nossas quedas, transformando se como um ídolo de uns.
Noutros amores e noutros rancores.
Passa deslizando com tudo de seu para nós, e com sua mão branca acenando, e fascinado fascinando.
Há algum tempo, esquisito não sei...
E quem sou para julgar ou mal pensar e dizer algo, se também estou aqui na terra a passar para provar!
Então, o perdão, o amor, o bem querer, o mostrar, o agradecer a canção que aparece solta no ar a ecoar em nossos ouvidos, mexendo nossos instintos, como se nunca fosse acabar.
E já que sou e toamos aqui!
Aqui, vamos então: cantar, dançar e amar.

28|06|2009- Wesley Claudino (Memórias Existenciais- 2015)