Sober-vivência
Corpo
estirado em cruz.
Coberto
por plástico preto.
Se
reciclado, não importa.
Mas
sim o clamor das mãos a suplicarem por socorro.
Doando-se
a uma energia que nomeamos: Deus!
Noutras,
armas a vigiar o cadáver.
Agora...
Já sem tédio, medo, ternura, angústias e
dores.
Somente
com o alivio de um ser livre de lamentos...
Que
não mais lhe pertence, pois jaz.
Então,
largada no chão, resta à imagem do pedido de perdão.
Pena
que vários ainda que vivos...
Degradam-se
nas infinitas calçadas da fama.
Por
onde talvez, nada e também nem ninguém os velarão.
Wesley
Claudino
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